Regimento Interno



CAPÍTULO I

Regras de Fé

BIBLIOLOGIA

Art. 1º - Cremos que os 66 (sessenta e seis) livroo das Santas Escrituras, do Velho e Novo Testamentos, são a Palavra de Deus e são verbal e plenamente inspirados por Deus, inerrantes e infalíveis nos manuscritos originais, e são a autoridade final na fé e na prática (II Tm 3:16-17; II Pe 1:21, Hb 4:12).

TEOLOGIA

Art. 2º - Há um só Deus que existe Eternamente. Somente Ele é digno de adoração, é Santo, Justo, Amor, imortal e invisível, cheio de Glória. Cremos no Deus Trino - Pai, Filho e Espírito Santo, co-eternos no Seu Ser, co-idênticos na sua natureza, co-iguais no Seu Poder e na sua glória, tendo os mesmos atributos e perfeições (Mt 3:16-17, 28:18-19; Gl 4:6-7; I João 2:22-23).

CRISTOLOGIA

Art. 3º - Cremos que o Senhor Jesus Cristo, o eterno Filho de Deus, tornou-se homem sem deixar de ser Deus, tendo sido concebido pelo Espírito Santo e nascido da virgem chamada Maria, para revelar Deus e redimir todo aquele que aceitá-lo como Salvador (Mt 1:20-23; Lc 1:35; João l:4).

Art. 4º - Cremos que o Senhor Jesus Cristo é verdadeiramente Deus, a imagem exata do Pai invisível, aquele por quem e para quem foram criadas todas as coisas e por quem tudo subsiste (João 1:1-3,14; Cl 1:15-17; Hb 1:3).

Art. 5º- Cremos que o Senhor Jesus viveu uma vida sem pecado e fez a nossa redenção por Sua morte na Cruz como sacrifício substitutivo e vicário; e que a nossa justificação é assegurada por Sua ressurreição física e literal de entre os mortos (Mt 28:6-7; Rm 3:24-25; I Co 15:4-8; Ef 1:7; Hb 2:9, 4:15; I Pe 1:3-5, 2:24, 3:18).

Art. 6º - Cremos que o Senhor Jesus subiu ao céu ee está exaltado à destra de Deus, de onde, como Sumo Sacerdote, Ele cumpre o ministério de representante, intercessor e advogado (At 1:9-ll; Rm 8:34; Hb 7:25, 9:24, I João 2:1-2).

Art. 7º - Cremos que o Senhor Jesus Cristo, pessoal e iminentemente, virá buscar Seus redimidos (a Igreja) nos ares antes da Grande Tribulação, e que subseqüentemente voltará à terra com Seus Santos para estabelecer o Seu Reino milenar (Zc 14:l-11; João 14:3; I Co 15:51-52; I Ts 1:10, 4:13; Tito 2:13; Ap 3:10, 20:1-4).

PNEUMATOLOGIA

Art. 8º - Cremos que o Espírito Santo é uma pessoaa, e que Ele convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo, e que Ele é o agente sobrenatural na regeneração, batizando todos os crentes no corpo de Cristo no momento em que aceitam Cristo como Salvador, habitando neles e selando-os até o dia da redenção (João 14:16-17, 16:6-11; Rm 8:9; I Co 12:12-14; II Co 3:6; Ef 1:13-14).

Art. 9º - Cremos que o Espírito Santo é o divino iinstrutor que habita em cada crente para iluminá-lo, guiá-lo em toda verdade, e dar-lhe força no testemunho, no serviço e para viver uma vida separada e santificada; e que o privilégio e responsabilidade de todos os crentes é de serem cheios do Espírito Santo (João 16:13; Gl 5:16; Ef 5:18; I João 2:20).

Art. 10º - Cremos que quando Cristo subiu ao céu, ddistribuiu todos os Seus dons através do Espírito Santo aos crentes em Jesus Cristo, para edificação e aperfeiçoamento e unidade do corpo de Cristo (Rm 12:6-8; Ef 4:7-12).

Art. 11º - Cremos que os dons de falar em outras líínguas (idiomas), operação de milagres, curas, visões e novas revelações são desnecessários, e gradualmente cessaram quando as Escrituras do Novo Testamento se completaram e a Sua autoridade foi estabelecida (II Co 12:12; 1 Cor 13:10).



ANTROPOLOGIA E HAMARTIOLOGIA

Art. 12º - Cremos que a criação do Mundo foi um atoo instantâneo e sobrenatural de Deus e pelo qual Ele trouxe à existência o universo e todo o seu conteúdo em 06 (seis) dias sucessivos normais, pela mediação do Senhor Jesus Cristo e a operação do Espírito Santo. Cremos que o livro de Gênesis é uma relato histórico, verídico e inspirado por Deus em que podemos confiar e crer (Gn 1:2-11, 27, 31 , 2:7; Ex 20:9-11; Cl 1:16; I Ts 5:23).

Art. 13º - Cremos que o homem foi criado à imagem ee semelhança de Deus, mas no pecado de Adão, Eva e a raça humana caiu, herdou uma natureza pecaminosa e passou a ser separada de Deus, e que o homem é totalmente depravado (espírito, alma e corpo), sendo absolutamente incapaz, em si mesmo, de remediar seu estado de perdição (Gn 1:26-27; Rm 1:21-22, 3:22-23, 5:12, 14, 21; Ef 2:11-12).

Art. 14º - Cremos que é privilégio dos crentes regoozijarem-se na segurança da sua salvação pelo testemunho da Palavra de Deus, a qual, porém, claramente proíbe o uso da liberdade cristã para dar ocasião à carne (pecado) (Rm 13:13-14; Gl 5:13; Tito 2:11-15).

Art. 15º - Cremos que cada crente possui duas naturrezas, com provisão feita para a vitória da nova natureza sobre a velha, pelo poder do Espírito Santo que habita em nós, e que todas as relações da natureza velha nesta vida são contrárias às Escrituras Sagradas (Rm 6:13, 8:12-13; Gl 5:16-25; Ef 4:22-24; Cl 3:10; I Pe 1:14-16; I João 3:5-9).

Art. 16º - Cremos que todos os crentes devem viver de uma maneira que não escandalize o nome de Seu Salvador e Senhor, e que Deus requer separação de toda forma de apostasia religiosa, e de práticas e associações mundanas e pecaminosas (Rm 12:1-2, 14:13; II Co 6:14-19; II Ts 3:6, 14, 15; II Tm 3:1-5; I João 1:9-11).

SOTERIOLOGIA

Art. 17º - Cremos que a salvação é o dom de Deus trrazida ao homem pela graça, e recebida pela fé pessoal no Senhor Jesus Cristo que derramou Seu precioso sangue no Calvário para o perdão dos nossos pecados e a reconciliação com Deus; é recebida somente quando o pecador se arrepende e crê. (João 1:12; Rm 3:24-26, 5:9; Ef 1:7, 2:8-9; Tito 3:5; I Pe 1:18-21).

Art. 18º - Cremos que todos os redimidos, uma vez ssalvos sempre salvos; são guardados pelo poder de Deus, e assim são seguros em Cristo Jesus eternamente (João 6:37-40; Rm 8:38-39; I Co 1:4-8; I Pe 1:5).

ANGEOLOGIA E DEMONOLOGIA

Art. 19º - Cremos que os anjos são espíritos pessoaais criados por Deus para servir como mensageiros e ministros de Deus, criados individualmente em estado de perfeição moral e que seu ministério junto aos homens, hoje é invisível. São classificados em ordem como Arcanjos, Querubins e Serafins. Os que se rebelaram livremente contra Deus e caíram, são chamados de demônios ou espíritos imundos. Cremos que Satanás é uma pessoa, o autor do pecado e a causa da queda do homem; que é inimigo de Deus e do homem e que será punido eternamente no lago de fogo (Hb.1:13-14; Sl.148:2-5; Gn.3:24; Mat.9:32-34; Is 14:12-17; Mt 4:2-11, 25:41, 1 João 3:8, 1 Pd 5:8, Ef 6:12).

ECLESIOLOGIA

Art. 20º - Cremos que a Igreja é o corpo de Cristo,, é um organismo constituído de todas as pessoas regeneradas durante esta presente dispensação Jesus Cristo é o Cabeça da Igreja; o Espírito Santo é seu guia; e a Bíblia Sagrada, sua única regra de fé e prática. (Cl.1:18; 2:10; I Co 12:12-14; II Co 11:2; Ef 3:25-27).

Art. 21º - Cremos que o Novo Testamento claramente ensina e define o estabelecimento e a continuação de Igrejas locais e autônomas, administrada quanto ao seu governo interno pelo regime congregacional e Teocracia (At 14:27; At 20:17, 28-30; I Tm 3:1-13; Tito 1:3-11).

Art. 22º - Cremos na igreja Universal invisível, quue o conjunto de todos os salvos em Jesus Cristo, desde o dia de Pentecostes até a vinda de Jesus para arrebatar os santos para junto de si. Somente se fará visível quando se reunir com Cristo em Glória (Hb.12:22-24; I Ts.4:13-18; Ef.5:25-27).

Art. 23º - Cremos que todos os crentes devem ser baatizados (1ª ordem para a igreja), para dar testemunho ao mundo da sua identificação com Cristo e com o povo de Cristo (Igreja). O batismo deve ser por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O batismo infantil é contrário às Escrituras Sagradas (Mt 28:18; At 8:36, 37, 18:8; Rm 6:3-5).

Art. 24º - Cremos que o Senhor Jesus Cristo instituuiu a Santa Ceia (2ª ordem para a igreja) para ser Celebrada pela igreja como comemoração ao sacrifício que Cristo fez por nós e que seus elementos simbolizam o corpo e o sangue de Jesus Cristo (Mt 26:26-28; I Co 11:23-24).

Art. 25º - Cremos que é obrigação dos crentes testiificar, pela vida e pela Palavra, das verdades das Santas Escrituras e procurar espalhar o Evangelho a todos os homens por meio da igreja (Mt 28:18-20; Mc 16:15; At 1:8; II Co 5:19-20).

Art. 26º - Cremos que devemos manter-nos afastados (como igreja e pessoalmente) de toda e qualquer forma do chamado "Ecumenismo", no qual uma união sem base bíblica é promovida entre religiões, seitas e denominações, sob o pretexto de manter uma unidade exterior em termos antibíblicos, absolutamente diferente da união cristã, na qual cremos, e que unifica em Cristo todos os nascidos de novo que obedecem os preceitos bíblicos e vivem sob a direção do Espírito Santo, unidos no amor que é o vínculo da perfeição (II Ts 3:6, 14, 15; Rm 16:17).

Art. 27º - Cremos que devemos estar dissociados doss chamados movimentos carismáticos, renovados, pentecostais, neo-pentecostais, liberalismo teológico, ou qualquer movimento que não esteja compatível com as Sagradas Escrituras; também que a igreja não tenha nenhum vículo orgânico com o estado, devendo os cristãos respeitar o governo e cumprir os seus deveres civis (II Ts 3:6, 14, 15; Rm 16:17; Tito 3:10; II João 10; I Co 5:9-11 – Mat.22:15-22; Jo.18:36; Rm.13:1-7).

Art. 28º - Reconhecemos pelo Novo Testamento, apenaas dois oficiais para a igreja local: pastores e diáconos (At.6:1-6; 14:23; 20:17-28; Fl.1:1; Tito 1:5-9; I Tm.3:1-13; I Pd.5:1-4)

ESCATOLOGIA

Art. 29º - Cremos na ressurreição corporal de todoss os homens, os salvos (igreja) para a vida eterna e os perdidos para a eterna punição (inferno). Cremos que Cisto voltará à terra em duas etapas. Primeiro nas nuvens para arrebatar ao céu todos aqueles, vivos eu mortos salvos durante o período da igreja, após este arrebatamento virá a Grande Tribulação, depois Cristo virá com sua igreja em Glória e poder para estabelecer seu Reino Milenar, logo após virá o julgamento final e a Eternidade (Mt 25:46; João 5:28, 11:25-26; Ap 20:5, 6, 12, 13 – I Ts.4:13-5:11; Mat.24:3-29; Apo.19:11-16; 20:7-15).

Art. 30º - Cremos que as almas dos salvos, na mortee, serão ausentes do corpo e presentes com o Senhor, onde em felicidade cônscia, esperarão a primeira ressurreição quando corpo alma e espírito serão unidos e glorificados eternamente com o Senhor (Lc 23:43; II Co 5:8; Fp 1:23, 3:21; I Ts 4:16-17; Ap 20:4-6).

Art. 31º - Cremos que as almas dos descrentes, na mmorte, existirão na miséria cônscia, até a segunda ressurreição, quando corpo, alma e espírito serão reunidos e aparecerão perante o Grande Trono Branco para serem julgados e depois lançados no lago de fogo para sofrer punição eterna (Mt 25:41-46; Mc 9:43-48; Lc 16:19-26; II Ts 1:7-9; Jd 6,7; Ap 20:11-15).





CAPÍTULO II

Da Diretoria e Departamentos



Art. 32º - São Oficiais da Igreja os Pastores e os Diáconos, os quais são eleitos pelo voto da maioria em assembléia.

Art. 33º - À Igreja é assegurado o direito de dispensar o Pastor em qualquer tempo, bem como o Pastor tem o direito de pedir dispensa do seu cargo.

Parágrafo Único - A Igreja, depois de comunicar ao PPastor a sua dispensa, lhe dará um prazo de (03) três meses para que o mesmo esteja em outro ministério. Da mesma forma o Pastor deve comunicar à Igreja, com um prazo de no mínimo (03) três meses, o pedido de dispensa de seu cargo de Pastor. Se a Igreja quiser, pode convidar o Pastor exonerado para ajudá-la a escolher outro Pastor para ocupar o cargo vago.

Art. 34º - A Igreja quando precisar de Pastor, proccederá à escolha através de uma comissão, a qual reunirá todas as informações possíveis a respeito do candidato e apresentará à Igreja, para decisão em Assembléia Extraordinária observando o seguinte:

a) No caso do candidato aceitar ao convite, a Igreja lhe prestará todas as informações necessárias e por ele solicitadas;

b) Ele será considerado eleito, conforme o Caput deste artigo, restando apenas a sua posse para o exercício pleno do seu cargo.

Art. 35º - Compete ao Pastor presidir a Igreja, sem violar sua soberania, e ainda mais:

a) Cuidar zelosamente da vida espiritual dos membros da Igreja, instruindo-os na Sã Doutrina, de acordo com a regra de fé, como também doutrinar os recém-convertidos , organizar os cultos da Igreja, celebrar a Ceia do Senhor, batizar, apresentar crianças, oficiar matrimônios, cerimônias fúnebres e representar judicial e extra-judicialmente, ativa ou passivamente a Igreja, não podendo entretanto agravar com ou sem ônus os bens da Igreja;

b) Participar, como membro ex-ofício, de todas as comissões e departamentos da Igreja;

c) Convocar e presidir as Assembléias da Igreja;

d) Assinar procurações e documentos oficiais que se refiram a terceiros, segundo a determinação da Igreja em Assembléia;

e) Assinar e rubricar livros.

Parágrafo Único - Nos impedimentos do Pastor, por quaisqueer motivos, suas funções administrativas serão exercidas pelo vice-moderador.

Art. 36º - Compete aos Diáconos:

a) Visitar os necessitados (enfermos etc...);

b) Cuidar da manutenção, conserto e asseio das propriedades da Igreja;

c) Ajudar os candidatos ao batismo, na celebração deste ato;

d) Assistir ao Pastor na celebração da Ceia do Senhor;

e) Receber os visitantes, atender às necessidades dos assistentes e cuidar da ordem dos cultos;

f) Representar judicial e extra-judicialmente, ativa ou passivamente a Igreja, não podendo entretanto, alienar ou gravar com ou sem ônus os bens da Igreja.

Parágrafo Único - O diácono mais votado substituirá o Pasttor em seus impedimentos com o título de Vice-Presidente.

Art. 37º - Os Diáconos serão em número indeteerminado, eleitos por um tempo indeterminado.

Art. 38º - Os requisitos exigidos para aqueles que exercem o ofício de Diáconos, são os descritos na Palavra de Deus, em I Timóteo 3:8-13.

Parágrafo Único: O Diácono será afastado do seu ofício pela Igreja em assembléia, quando o seu caráter cristão não estiver se enquadrando nos requisitos de I Tm 3:8-13; At 6:1-7.

Art. 39º – Compete ao Vice-presidente:

a) Na ausência do pastor-Presidente, representar judicial e extra-judicialmente, ativa ou passivamente a Igreja, não podendo entretanto, alienar ou agravar com ou sem ônus os bens da Igreja;

b) Fiel e humildemente servir e ajudar ao pastor e a igreja, nas atribuições que lhe forem delegadas pelo Presidente;

c) Procurar deligentemente a paz e aquiescência dos irmãos na igreja;

d) Na ausência do pastor-Presidente, preservar e cumprir as letras destes Regimentos e Estatutos da IBB.

Art. 40º – Compete aos Secretários:

a) Publicar e afixar edital e atribuições fornecidas pelo pastor-Presidente;

b) Providenciar a relação de membros votantes, as cédulas, assinaturas e tudo o mais necessário para as assembléias;

c) Rascunhar a ata, discuti-la com o Presidente e lavra-la em livro específico para esta finalidade, após a leitura em voz alta, eventuais correções e aprovação;

d) Organizar livro, ou fichário de membresia;

e) Organizar registro de protocolo, arquivar documentos e cartas, redigi-los e remete-los após a aprovação do Presidente;

f) Compete ao 2o secretário, substituir o 1o secretário em suas faltas e impedimentos, e auxilia-lo em trabalhos por ele delegado.

Art. 41º – Compete aos Tesoureiros:

a) A cada culto, recolher e conferir todos os dízimos e ofertas e registra-los em livro financeiro (caixa), com a assinatura e confirmação de pelo menos dois membros. Nunca sozinho, e informar o Presidente, das entradas de cada culto.

b) Depositar em conta bancária toda a receita deduzida das despesas, no primeiro dia útil após o seu recolhimento.

c) Pagar em dia todas as contas autorizadas pela igreja, fazendo registro de tudo em livros contábeis e relatórios, mantendo arquivos de recibos, notas fiscais e demais comprovantes de despesas.

d) Organizar balancetes mensais (relatórios), apresentando-os nas assembléias ordinárias e anuais, após o parecer do Conselho Administrativo, ao qual são membros, e submeter todos os documentos e livros sempre que solicitado.

e) Atender a todas as exigências fiscais dos Governos Federal, Ministério da Fazenda, Previdência Social, etc..

f) Compete ao 2o tesoureiro, substituir o 1o tesoureiro em suas faltas e impedimentos e auxilia-lo em todos os trabalhos por ele delegado.

Art. 42º – Compete ao Conselho de Planejamento e Coordenação Fiscal:

a) Anualmente em assembléia geral anual, elaborar e submeter à aprovação da igreja, metas, diretrizes e orçamentos mensais e anuais com escala de prioridades e planejamento para os alvos da IBB e seus departamentos;

b) Acompanhar, sugerir e apresentar parecer aos relatórios apresentados pela tesouraria, nas assembléias ordinárias;

c) Coordenar e planejar programas e obras que envolvam custos periódicos consideráveis aos cofres da IBB, tendo dela (a igreja) sua aprovação.

d) Planejar e Analisar propostas de salários e proventos de cargos e serviços.

Art. 43º – DOS DEPARTAMENTOS. Compete a Superintendência da Escola Bíblica Dominical:

a) Juntamente com o pastor, estruturar uma equipe de professores experimentados para as classes; promover cursos de treinamento e reciclagem para os professores;

b) Selecionar e solicitar livros e material para o bom desenvolvimento da escola;

c) Fazer avaliações mensais de desempenho, necessidades, freqüência dos professores e alunos da Escola;

d) Planejar, coordenar e executar atividades e eventos na escola, com a aprovação do pastor.

Art. 44º – Compete aos Professores da Escola Bíblica Dominical:

a) Ser membro da igreja com sólida preparação doutrinária e vida exemplar;

b) Preparar lições com antecedência às aulas, ter dedicação, esforço e oração;

c) Avisar com antecedência quando tiver que se ausentar de aulas pré-programadas, para que haja providencia de professor substituto;

d) Ser assíduo ao cultos regulares da igreja, ser participante dos cursos de treinamento e reuniões da escola;

e) Mensalmente prestar relatórios à coordenação da escola.

Art. 45º – Outras sociedades e departamentos:

a) Que cada departamento e sociedade, tenha uma liderança composta, votada anualmente em assembléia realizada pela igreja.

b) Que cada departamento e sociedade, seja totalmente submisso às determinações da igreja e ao seu pastor, reconhecendo-o como presidente ex-ofício de cada departamento.

c) Que cada departamento e sociedade, apresente relatórios das programações a serem desenvolvidas, para aprovação do pastor e homologação pela igreja, se for necessário.

d) Que cada departamento e sociedade, desenvolva suas atividades de modo a não prejudicar o andamento normal dos cultos da igreja.

Art. 46º – Estudantes, Missionários e obreiros:

a) A igreja só indicará, após grande avaliação, para receber formação e treinamento teológico, aquele que for não neófito (tiver pelo menos três anos de dedicação na igreja);

b) Demonstrar liderança e os dons para a obra de Deus, como em Romanos 12:6-8 e Efésios 4:11;

c) Demonstrar total submissão e obediência à liderança da igreja, seus Estatutos, Regimentos e suas decisões;

d) Ser aprovado em assembléia por voto de maioria e encaminhado somente para Seminário que atenda as doutrinas praticadas por esta igreja.

e) Para os missionários e obreiros, ser examinado por um concílio de pastores de mesma ordem doutrinária ser ordenado para seu ministério pela igreja.





CAPÍTULO III

DOS DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS

Art. 47º- São direitos e deveres dos membros da Igreja:

I - Participar de todas as assembléias, votando e sendo votados, somente os membros com idade superior a 18 (dezoito) anos; os membros com idade superior a 16 anos somente quando atenderem os requisitos exigidos no Artigo 5º do Código Civil, Lei nº 10.406 de 10/01/2002.

II - Assistir aos cultos regularmente;

III - Participar do programa de crescimento espiritual promovido pela Igreja;

IV - Desempenhar os encargos e comissionamentos atribuídos pela Igreja;

V - Contribuir voluntariamente com seus dízimos e ofertas para o sustento do culto, do programa de educação religiosa, de missões e beneficência;

VI - Manter sua disciplina cristã pessoal e acatar a disciplina da Igreja;

VII - Receber assistência espiritual e ajuda material, quando necessário, dentro das possibilidades da Igreja;

VIII - Defender-se, perante a assembléia, de qualquer acusação que lhe seja feita.

Art. 48º - A inclusão de qualquer pessoa no rol de membros se processará em assembléia, por voto da maioria, depois de examinado a respeito de sua experiência cristã e doutrinária e obedecendo o Estatuto no seu Capítulo IV e Artigos 13° e 16°.

Art. 49º - Condições para ser Membro:

a) Deve ser uma pessoa regenerada;

b) Deve expressar seu desejo em tornar-se membro;

c) Deve cumprir na íntegra o programa de discipulado da Igreja, exceto nos casos daqueles que se encaixam nas letras “e”, “f” e “g” deste artigo.

d) Deve ser batizado por imersão;

e) Pode se tornar membro sendo recebido por carta de transferência de uma Igreja da mesma fé e prática doutrinária.

f) Pode se tornar membro sendo recebido por reconciliação;

g) Pode se tornar membro sendo aceito por aclamação.



Art. 50º - Os membros serão excluídos por voto da mmaioria em assembléia :

a) Por carta de transferência a pedido da Igreja à qual deseja unir-se;

b) A pedido do membro, expressando o desejo de não continuar unido à Igreja;

c) Por ausência às reuniões da Igreja e comprovada falta de interesse durante 90 (noventa) dias;

d) Por exclusão disciplinar, por ser a vida do membro incompatível com os princípios bíblicos, e isto depois de escoados todos os meios no sentido de efetuar sua recuperação, conforme (Mt 18);

e) Por morte.

Art. 51º – DA DISCIPLINA - Reconhecemos e adoramos a um Deus de ordem; portanto, cremos que a disciplina deve prevalecer no seio da Igreja, de conformidade com as Sagradas Escrituras e com o amor cristão que professamos uns para com os outros (Mt 18:15-17).

Art. 52º - MEMBROS PASSIVOS (DISCIPLINADOSS): São membros passivos os que se acham sob disciplina da Igreja, e portanto não têm direito a assistência às assembléias, nem a voz, nem a voto, nem a apresentações especiais nos trabalhos da Igreja, nem a dirigir cultos, nem representar a Igreja em congressos, associações, seminários, intercâmbios e outros.

Art. 53º - Os membros da Igreja devem ser colocadoss na situação de passivos (Disciplinados), sem maiores contemplações por qualquer das seguintes faltas comprovadas:

a) Prostituição ou Adultério;

b) Roubo, fraude ou contrabando;

c) Sonegação fiscal;

d) Uso ou venda de bebidas alcoólicas, tabacos ou entorpecentes;

e) Por comprometer a paz e a harmonia da congregação, procurando ou provocando divisões entre os irmãos;

f) Por ter uma vida imoral e escandalosa;

g) Por afastar-se dos serviços dos cultos por mais de 90 (noventa) dias sem causa justificada;

h) Por abraçar doutrinas que não estejam de acordo com as nossas regras de fé;

i) Ou qualquer outra atitude que venha ferir os princípios bíblicos.

Art. 54º - Cabe ao Pastor, ao Corpo Diaconal ou a qqualquer membro, recomendar à Assembléia, disciplina a membros da congregação, bem como restaurá-los à comunhão.

Art. 55º - Nenhum membro pode ser disciplinado sem antes lhe ser dada a oportunidade para defender-se das acusações que lhe imputem. Não obstante, quando o Pastor ou o Corpo Diaconal chamar um membro para responder às acusações, e este fizer caso omisso de tal requerimento por duas vezes sem justificativa, o Pastor ou o Corpo Diaconal poderá sugerir à Assembléia pô-lo na lista de membros passivos sem maiores contemplações.



CAPÍTULO IV

Das Ordenanças

Art. 56º - O Batismo administrar-se-á somente por iimersão. Os candidatos ao batismo devem reunir as seguintes condições:

a) Cumprir os requisitos constantes nas alíneas “a” e “c” do art. 52º.

b) Apresentar a solicitação de batismo aos oficiais, que por sua vez apresentá-la-á à Igreja.

Art. 57º - A Ceia do Senhor será celebrada regularmente uma vez por mês ou quantas vezes a Igreja achar conveniente. A ela está convidado todo aquele cujos pecados foram lavados no Sangue do Cordeiro de Deus, que discerne reverentemente o Corpo de Cristo com plena consciência de ser uma nova criatura em Cristo e que sejam batizados conforme nosso credo. (I Co 5: 7-8; 10:21; 11:28-32).Dela não pode participar o incrédulo e todo aquele que, dizendo-se irmão, for impuro conforme 1 Co 5:11-13.

Art. 58º - O presente regimento interno entrará em vigor na data de sua aprovação pela Igreja, em assembléia geral extraordinária, juntamente com seu Estatuto aprovado em seu Artigo 40° (do Estatuto).


Igreja Batista Regular no Monte Santo
Campina Grande - PB